data de lançamento:2025-04-15 16:09 tempo visitado:199
O vice-premiê italianoqual e o jogo mais jogado, Antonio Tajani, anunciou nesta sexta-feira (28) novas regras que restringem o acesso à cidadania italiana por direito de sangue de quem nasceu fora da Itália. A partir de agora, para esses casos, só será reconhecida a cidadania do descendente que for filho ou neto de um cidadão nascido na Itália.

As regras valem para novos pedidos, apresentados desde 0h desta sexta, no horário italiano. A reforma faz parte de um decreto-lei, aprovado pelos ministros do governo. Nada muda para quem já tem o passaporte italiano, mas não está claro ainda se a norma afeta ou não a transmissão de cidadania para quem já possui o documento mas nasceu fora da Itália. Em teoria, seria uma limitação para quem ainda precisa ter esse direito reconhecido. O texto do comunicado do governo não é a versão que vai tramitar no Legislativo. "O decreto altera concretamente a situação, porque prevê que o ítalo-descendente nascido no exterior será cidadão italiano automaticamente somente por duas gerações", disse Tajani, que também é ministro das Relações Exteriores. "Desde a meia-noite da Itália não se pode mais pedir a cidadania com as regras antigas."
jogo do.tigrejogar fortune tiger
A medida significa uma mudança na Lei da Cidadania, de 1992, que não previa limite de gerações para o direito de sangue. Para o ministro, tratava-se de uma "abertura excessiva", em contraste com as demais normativas vigentes na União Europeia. O principal impacto deverá ser sobre descendentes que moram no Brasil e na Argentina, que receberam milhões de italianos emigrados a partir do fim do século 19. Só no Brasil, um contingente de 1,4 milhão chegou de 1870 a 1920. Estima-se que hoje existam 30 milhões de descendentes no paísqual e o jogo mais jogado, além de mais de 800 mil cidadãos italianos (expatriados ou com dupla cidadania). Tajani justificou a decisão com base na reclamação, crescente nos últimos anos, de tribunais de Justiça e prefeituras italianas, principalmente de pequenos municípios, que se dizem sobrecarregados pelo volume de pedidos, especialmente aqueles apresentados por via judicial, em que o autor não precisa morar na Itália. Em 2023, foram reconhecidas ao menos 61,3 mil cidadanias por direito de sangue a descendentes. Com quase 42 mil, os brasileiros representaram 68,5% dos casos –os maiores beneficiados. Os casos se referem aos processos por via judicial e administrativa (via prefeituras italianas), sem contabilizar os consulados.
Anterior:fortune tiger 20 reais gratis Data centers para IA começam a ser montados no Sul do país e impõem desafio para uso de água e energia
Próximo:não sobrou nenhum